Para Neith
Cinzelo tua vida na forma de um bastão
Meu apoio, meu sustento, meu poder
Desfaço tua morte que se forma no horizonte
E agora és imortal, um ideal, uma lenda.
Mentalizo uma roda a girar e ela surge diante de ti
Energia pura, dissipando o fantasma das eras.
Tecelão do meu próprio destino,
Reconheço que não sou
Sou uma aranha sedenta a tecer a teia do destino alheio;
Um mero tapa e esmagado estou.
A mão que deu o tapa repentino, mortal
Foi a sua, dissipando o fantasma das eras.
Modelo minha existência na forma de um bastão
Minha varinha, meu pêndulo, minha oferta
Desbasto teu desespero que se forma no horizonte
E agora és mortal, uma forma real, uma amiga.
IMAGENS E ILUSTRAÇÕES, FONTES E AUTORES
ResponderExcluir1
Fotomanipulação de Josh Sommers
http://www.flickr.com/photos/joshsommers/
Pessoas imortais e ideais? Parece perfeito. E perfeição demais assusta. Além de ser impossível, naturalmente.
ResponderExcluirNão, não, acho que prefiro pessoas reais. Embora ser real doa.